O Dia dos Pais não é apenas uma data marcada no calendário. É um território vivo, feito de lembranças que se reescrevem a cada ano, de afetos que se moldam com o passar do tempo, de histórias que, quando voltam a ser contadas, encontram novos finais. O pai que carregamos não é só o homem que caminhou ao nosso lado, mas também a figura que construímos dentro de nós — feita de gestos, silêncios, abraços e até das ausências que nos ensinaram. Cada lembrança é como uma semente: pode florescer em gratidão, pode se transformar em perdão, pode gerar um novo jeito de amar. Celebrar este dia é um ato de escolha: decidir qual mundo queremos cultivar dentro de nós e qual herança invisível desejamos deixar nos corações que virão depois de nós. Hiran de Melo - MM
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Visitando um velho amigo enfermo Amado e poderoso Irmão — o Mestre do Diálogo. Aquele que transforma a conversa em arte, que nos ensina a ver o mesmo mundo com novos olhos, como quem enxerga o inédito no já conhecido. A cada olhar, uma nova descoberta. Talvez eu não consiga expressar com exatidão o que senti, mas o fim de semana foi, sem dúvida, edificante — é a melhor palavra que encontrei. Minha ida ao sertão paraibano não foi por vaidade, nem para me promover ou promover alguém. Fui visitar um irmão que sei não estar passando por um bom momento de saúde. O abraço no irmão e Mestre da Morada do Sol, que acolhi como irmão de coração, valeu cada quilômetro da estrada e todas as horas mal dormidas. Ainda bem que consegui escrever. Foi um fim de semana sem álcool — resolvi ficar em casa. Quando meu filho perguntou se eu ia assistir ao jogo do Flamengo, percebi que nem sabia o horário. E, no fim, esse foi o motivo: ficar em c...
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Recomeçar não é sinal de fracasso Por Hiran de Melo Nunca imaginei que retornaria a um estado de vulnerabilidade, necessitando novamente de um guia, após ter recebido a luz e vencido as trevas. Trabalhei arduamente, empunhando ferramentas pesadas para demonstrar meu valor, e fui promovido, avançando no estudo dos sentidos humanos e das artes liberais. Através da perseverança, conquistei o mestrado, provando minha inocência e lealdade à Grande Obra e ao Mestre Construtor. Nesta nova etapa da jornada, não houve tinidos de espadas ou trovões ameaçadores que antes me cercaram. Como um recipiendário de barro, animado e conduzido por um Ser Supremo em um chamado verdadeiro. Aqui estou, no templo do tempo e do espírito, guiado em silêncio a uma porta secreta, onde tudo se transforma. A luz é novamente concedida a mim, reforçando o elo com o compromisso que assumi ao recebê-la pela primeira vez. Mais uma batalha foi vencida; minha vulnerabilidade transformou-se em coragem, e fui ...
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A Pertença Feminina na Maçonaria Contemporânea: Reflexões a Partir de “ Campina Grande por Elas ” Ao longo da escada do tempo, onde tantas pedras se perdem no esquecimento do mundo profano, há vozes que guardam a Palavra e conservam a Luz do Oriente — e que, unidas como obreiras do espírito, elevam seus cânticos sobre colunas firmes, ajustando o Compasso aos traços do Esquadro e retomando a Construção do Templo interior, onde mora o sentido mais elevado da Iniciação. Assim é o livro Campina Grande por Elas , idealizado pela professora Yara Macedo Lyra , nossa companheira no Rotary Club Campina Grande, que com mãos firmes e visão generosa, reuniu os relatos de 71 mulheres que entrelaçam, com sua presença e ação, o tecido social de Campina Grande. Mais que biografias, o livro apresenta pequenas constelações de vida. Cada mulher ali é uma estrela que clareia um campo: educação, saúde, direito, cultura, comércio, tecnologia — e tantas outras esferas onde a inte...
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Criar Novos Sinais de Esperança Amados Irmãos, jovens de espírito, não apenas de idade, Vivemos um tempo em que a superfície do mundo se desvela, mostrando suas fissuras mais profundas. Um tempo em que boas intenções já não bastam. As crises que nos cercam — sociais, espirituais, silenciosas — não são apenas fenômenos externos: são apelos que tocam a nossa essência. Diante delas, somos convocados não a responder com discursos, mas com sinais. Não qualquer sinal — sinais de esperança. A mensagem do Papa Leão XIV, por ocasião do 9º Dia Mundial dos Pobres, toca uma corda ancestral: a da responsabilidade que não é imposição, mas vocação. Ele nos recorda — e o fazemos ecoar com convicção — que nenhuma construção será justa se não estiver alicerçada na espiritualidade vivida, na solidariedade encarnada, na ação que ultrapassa os limites do ritual. A fé, se é verdadeira, precisa abandonar o refúgio das palavras e se tornar forma, corpo, presença. ...
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Fé e razão - dois Caminhos diferentes Vamos falar de uma mudança importante que aconteceu na maneira de buscar a verdade, principalmente com a chegada do cristianismo. Antes disso, os filósofos gregos acreditavam que a razão, o pensar com lógica e clareza, era o melhor caminho para entender o mundo e até se aproximar do divino. A mente humana, para eles, fazia parte da própria ordem do universo. Pensar era uma forma de se conectar com o Todo. Mas, com o cristianismo, esse caminho mudou. Para os cristãos, o mais importante deixou de ser a razão — o mais importante passou a ser a fé. Ou seja, o acesso a Deus não depende mais de pensar e raciocinar, mas de acreditar. A verdade, agora, vem da confiança na palavra de um homem muito especial: Jesus Cristo, que é visto como o Filho de Deus, o Verbo (ou Logos) encarnado. Jesus não veio convencer ninguém com argumentos filosóficos, mas com sua vida, com seus atos e com os milagres que realizou. Por isso, o...