Celebramos o Papel Sagrado da Paternidade

 

Por Hiran de Melo

 

Respeitáveis Irmãos,

 

Neste dia em que celebramos o papel sagrado da paternidade, elevemos nossos pensamentos e corações em reverência à missão de ser pai — não como um título, mas como um compromisso contínuo com o aperfeiçoamento humano.

 

Ser pai, sob a perspectiva do iniciado maçom, é muito mais do que prover ou proteger. É educar com humildade, orientar com sabedoria e, sobretudo, aprender com os filhos. Pois aquele que se fecha ao aprendizado, mesmo diante dos mais jovens, não é mestre, mas apenas chefe. E na Maçonaria, buscamos mestres — homens que compreendem que a verdadeira autoridade não nasce do status, mas do saber iluminado pela experiência e pela razão.

 

Educar para a Liberdade e para a Paz

 

A educação que um pai oferece deve estar alicerçada nos valores de uma sociedade democrática: respeito mútuo, escuta ativa e convivência pacífica. O lar é o primeiro templo onde se cultiva a cidadania. E o pai, como Venerável Mestre desse templo doméstico, deve ensinar não pela imposição, mas pelo exemplo.

 

Que saibamos, como pais e como Irmãos, lidar com os conflitos não com rigidez, mas com discernimento. Que sejamos faróis na tempestade emocional dos filhos — não muros que os impedem de crescer. A verdadeira autoridade é aquela que acolhe, orienta e transforma.

 

Sabedoria como Legado

 

A sabedoria de um pai não está em ter todas as respostas, mas em saber fazer as perguntas certas. Está em reconhecer que cada filho é um universo em expansão, e que educar é também ser educado. Que possamos transmitir aos nossos filhos não apenas o que sabemos, mas o que somos — homens em constante lapidação, buscando a luz em meio às sombras da ignorância.

 

Neste dia dedicado à homenagem aos pais, que cada Irmão aqui presente reflita sobre sua missão como pai, como educador, como construtor de uma sociedade mais justa e fraterna. Que sejamos dignos da confiança que nossos filhos depositam em nós, e que possamos guiá-los com a mesma firmeza e ternura com que buscamos a Verdade neste augusto templo.

 

O Dia dos Pais

 

O Dia dos Pais não é apenas uma data marcada no calendário. É um território vivo, feito de lembranças que se reescrevem a cada ano, de afetos que se moldam com o passar do tempo, de histórias que, quando voltam a ser contadas, encontram novos finais. O pai que carregamos não é só o homem que caminhou ao nosso lado, mas também a figura que construímos dentro de nós — feita de gestos, silêncios, abraços e até das ausências que nos ensinaram.

 

Cada lembrança é como uma semente: pode florescer em gratidão, pode se transformar em perdão, pode gerar um novo jeito de amar. Celebrar este dia é um ato de escolha: decidir qual mundo queremos cultivar dentro de nós e qual herança invisível desejamos deixar nos corações que virão depois de nós.

 

Anexo

A imagem mostra a silhueta de um pai e uma criança de mãos dadas, caminhando em direção a um horizonte com um brilho intenso. O pai, com ombros largos, está ligeiramente atrás da criança. O caminho sob os pés deles é um mosaico de formas geométricas brilhantes, como triângulos, quadrados e círculos, que emitem uma luz suave em tons de azul, dourado e branco. O fundo tem um gradiente de azul escuro que se torna laranja e amarelo perto da fonte de luz. A atmosfera da imagem é serena e transmite uma sensação de esperança e jornada.


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