SER OU NÃO-SER FELIZ NA
MAÇONARIA: EIS A QUESTÃO!
POSFÁCIO
A
advertência posta no final de um livro, em geral, é algo delicado e de
competência do autor. O Venerável Mestre Antônio Marinho Sobrinho, autor desta
obra, ao me delegar esta missão, o faz com confiança e como forma de homenagear
nossa família, o que nos deixa muito honrados e agradecidos.
Inicialmente,
desejo convidar você, caro leitor ou leitora, a refletir sobre o rico conjunto
de ensinamentos e experiências presentes neste livro. A Maçonaria, com sua
profunda sabedoria e seus rituais milenares, nos proporcionou um mapa para
navegarmos pelas complexidades da vida em busca da felicidade.
Desvendando
os símbolos, explorando os princípios e vivenciando a fraternidade,
assim, descobrimos que a felicidade não se resume a bens materiais ou
conquistas externas. É um estado de espírito a ser cultivado, uma
harmonia entre corpo, mente e espírito, a conexão com os outros e a busca por
um propósito maior.
A
jornada maçônica nos ensina que a verdadeira riqueza está em nosso interior. É
nesse espaço íntimo que encontramos a paz que nos acalma em meio às
tempestades da vida, a alegria de compartilhar momentos com aqueles que amamos
e a satisfação de contribuir para um mundo mais justo e equitativo.
Embora
muito importante, a leitura deste livro é apenas o início de uma jornada.
Cultivando a felicidade, inspiramos não apenas a nós mesmos, mas também a todos
ao nosso redor. A Maçonaria nos oferece um conjunto de ferramentas e
princípios, mas a responsabilidade de aplicá-los no cotidiano é pessoal.
A advertência
A gratidão na Maçonaria vai além do simples
agradecimento. É a compreensão profunda de que, ao dedicarmos tempo e energia à
Ordem, estamos investindo em nosso próprio desenvolvimento pessoal e
contribuindo para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Ao
praticarmos a gratidão, reconhecemos o valor das experiências e dos
ensinamentos que recebemos, fortalecendo nossos laços com os irmãos e com o
Grande Arquiteto do Universo.
A
jornada do aprendiz maçom
Esta jornada maçônica exige de nós dedicação, estudo
e esforço intenso. Ao cumprirmos nossas obrigações, fortalecemos não apenas
nosso intelecto, mas também nosso senso de compaixão e solidariedade para com o
próximo. É nesse sentido que a Maçonaria se revela como um caminho de
autoconhecimento e transformação.
Além disso, na Loja, considero-me um eterno aprendiz.
Meus títulos acadêmicos e diplomas maçônicos, embora honrosos, não definem meu
lugar na Ordem. A obediência aos preceitos maçônicos é minha bússola, e a busca
pela perfeição, meu constante objetivo.
A humildade do aprendiz é o alicerce sobre o qual se
constrói a busca incessante por conhecimento e aprimoramento. Ao reconhecermos nossas próprias
limitações e nos mostrarmos abertos a aprender, trilhamos um caminho de
constante evolução, tanto pessoal quanto espiritual.
Confiança
e reconhecimento
A confiança mútua é um pilar fundamental nas
relações maçônicas. A verdade é o alicerce sobre o qual se constrói essa
confiança. Ao nos
comprometermos com a verdade, consolidamos nossos vínculos.
Assim, aspiro apenas que as honrarias que recebo
na Maçonaria sejam fruto do meu trabalho e do meu desenvolvimento na Ordem. Que
os títulos e graus sejam a manifestação concreta da minha evolução espiritual e
da minha contribuição para a nossa Fraternidade.
Construtores
de Templos
Ao nos lapidarmos, não buscamos a uniformidade, mas
sim a revelação da nossa singularidade, como filhos
das estrelas. Desejamos enxergar e valorizar a individualidade de todos os
outros seres humanos.
Assim como na construção de um templo físico, de
pedras, onde cada pedra se encaixa com as demais, também em nossa jornada
pessoal, valorizamos a peculiaridade de cada um.
Não é preciso padronizar todas as pedras, mas sim remover o que obscurece a beleza de cada
joia, permitindo que todas brilhem em sua singularidade.
A construção de templos físicos, portanto, serve
para unir os irmãos em uma obra coletiva e nos lembrar de que o verdadeiro
templo, onde habita o princípio criador, é o nosso interior. Para cuidar desse
templo interior, precisamos da colaboração de todos os filhos de Deus.
Lembremos, a construção coletiva de templos pode
servir como um ponto de encontro para a prática espiritual comunitária. Ao
edificamos juntos as paredes de um templo, estamos erigindo um espaço sagrado
onde podemos compartilhar nossas alegrias e nossas dores, fortalecer nossos
laços e nos aproximar do Grande Arquiteto do Universo. Essa experiência
coletiva nos inspira a construir também um templo interior, um espaço sagrado
dentro de nós mesmos, onde podemos cultivar a fé, a esperança e a caridade.
A jornada continua
Você
embarcou em uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal, e os
ensinamentos da Maçonaria iluminaram seu caminho. Portanto, é hora de transformar esse conhecimento em ação.
O
Venerável Mestre Antônio Mariano lhe convida a começar hoje mesmo a cultivar
hábitos que nutrirão sua alma e fortalecerão seu espírito. Reserve alguns minutos do seu dia para a
reflexão, a gratidão e a meditação. Pratique a gentileza, a compaixão e o
serviço ao próximo. Conecte-se com a natureza, com seus entes queridos e com a
comunidade maçônica.
Seja
um farol de luz, um mensageiro da luz,
para aqueles que te cercam. Compartilhe seus conhecimentos e experiências,
inspire outros a buscar a felicidade e a realização pessoal. Seja um mentor, um
amigo, um líder.
Além
disso, utilize seus
talentos para fazer a diferença no mundo. Seja voluntário em uma causa que você
acredita, participe de projetos sociais ou simplesmente pratique atos de
bondade no seu dia a dia. Lembre-se, cada pequena ação pode gerar grandes
mudanças. Seja a mudança que você deseja ver no mundo.
Poeta Hiran de Melo - Mestre Instalado, Cavaleiro Rosa Cruz,
Cavaleiro Noaquita - oráculo de Melquisedec, e Sublime Príncipe do Real Segredo, Grau 32 do Rito Escocês
Antigo e Aceito.
RECOMENDAÇÃO
Adquira o precioso livro SER OU NÃO-SER FELIZ NA
MAÇONARIA: EIS A QUESTÃO! ... – A Revelação dos mais importantes segredos da arte
real sobre a “Arte de ser feliz”, de autoria do amado irmão Antônio Mariano
Sobrinho. Editora Lexia, 2025.
Anexo: A ilustração revela um grupo harmônico e diverso de maçons, reunidos em
um espaço sagrado onde símbolos ancestrais e emblemas silenciosos narram, em
silêncio eloquente, a jornada interior rumo à plenitude do ser e à conquista
serena da felicidade.
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