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Mostrando postagens de agosto, 2025
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  O Dia dos Pais não é apenas uma data marcada no calendário. É um território vivo, feito de lembranças que se reescrevem a cada ano, de afetos que se moldam com o passar do tempo, de histórias que, quando voltam a ser contadas, encontram novos finais. O pai que carregamos não é só o homem que caminhou ao nosso lado, mas também a figura que construímos dentro de nós — feita de gestos, silêncios, abraços e até das ausências que nos ensinaram. Cada lembrança é como uma semente: pode florescer em gratidão, pode se transformar em perdão, pode gerar um novo jeito de amar. Celebrar este dia é um ato de escolha: decidir qual mundo queremos cultivar dentro de nós e qual herança invisível desejamos deixar nos corações que virão depois de nós. Hiran de Melo - MM
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  Visitando um velho amigo enfermo Amado e poderoso Irmão — o Mestre do Diálogo. Aquele que transforma a conversa em arte, que nos ensina a ver o mesmo mundo com novos olhos, como quem enxerga o inédito no já conhecido. A cada olhar, uma nova descoberta.   Talvez eu não consiga expressar com exatidão o que senti, mas o fim de semana foi, sem dúvida, edificante — é a melhor palavra que encontrei.   Minha ida ao sertão paraibano não foi por vaidade, nem para me promover ou promover alguém. Fui visitar um irmão que sei não estar passando por um bom momento de saúde.   O abraço no irmão e Mestre da Morada do Sol, que acolhi como irmão de coração, valeu cada quilômetro da estrada e todas as horas mal dormidas.   Ainda bem que consegui escrever. Foi um fim de semana sem álcool — resolvi ficar em casa. Quando meu filho perguntou se eu ia assistir ao jogo do Flamengo, percebi que nem sabia o horário.   E, no fim, esse foi o motivo: ficar em c...
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  Recomeçar não é sinal de fracasso Por Hiran de Melo Nunca imaginei que retornaria a um estado de vulnerabilidade, necessitando novamente de um guia, após ter recebido a luz e vencido as trevas. Trabalhei arduamente, empunhando ferramentas pesadas para demonstrar meu valor, e fui promovido, avançando no estudo dos sentidos humanos e das artes liberais. Através da perseverança, conquistei o mestrado, provando minha inocência e lealdade à Grande Obra e ao Mestre Construtor. Nesta nova etapa da jornada, não houve tinidos de espadas ou trovões ameaçadores que antes me cercaram. Como um recipiendário de barro, animado e conduzido por um Ser Supremo em um chamado verdadeiro. Aqui estou, no templo do tempo e do espírito, guiado em silêncio a uma porta secreta, onde tudo se transforma. A luz é novamente concedida a mim, reforçando o elo com o compromisso que assumi ao recebê-la pela primeira vez. Mais uma batalha foi vencida; minha vulnerabilidade transformou-se em coragem, e fui ...